Colégios adaptam feira de ciências para ambiente virtual

 

Para contribuir na manutenção do vínculo entre estudantes e escolas muitas atividades precisaram ser adaptadas para a internet e serem realizadas à distância. Com as tradicionais feiras de ciência não foi diferente: a programação que recebia familiares e amigos para ver experiências desenvolvidas pelos alunos também foi para a web.

Em Cascavel, o Colégio Estadual do Campo Octávio Tozo foi um dos que migrou a atividade para a internet, como explica a professora Ana Rita Machado. “Notamos que em meio às aulas remotas nossos alunos precisavam de um estímulo a mais para suas atividades. E como temos uma demanda de promover atividades práticas na escola, pensamos em propor que eles realizassem algo em casa, em segurança e com orientações externas, com base no que vinha sendo discutido nas aulas”, diz.

A atividade estava marcada para dia 11 de setembro, mas nem todas as apresentações foram feitas no dia. A feira terminou nesta sexta-feira (18). A alternativa para driblar possíveis problemas de conexão foi pedir aos alunos que gravassem a explicação. “A aceitação foi boa, e embora sejam tímidos em meios virtuais, se tornaram protagonistas ao falarem das próprias criações; cumpriram com aquilo que foi solicitado”.

Pedro Henrique Zenere, de 16 anos, é estudante do Colégio Octávio Tozo e achou a iniciativa bastante interessante. “Meu projeto é uma bateria caseira, feita com forma de gelo, sal, água, fio de cobre e parafusos galvanizados. Esse parafuso vai soltando elétrons pelo cobre e cria uma corrente dentro da água. A gente conseguiu ligar uma lâmpada de led”, descreve o aluno.

Outra escola que investiu na programação virtual foi o Colégio Estadual de Segredo, na cidade de Foz do Jordão. Por lá a ideia partiu dos próprios professores, para aumentar ainda mais o engajamento dos estudantes. “Eles resolveram realizar essa amostra, para todas as turmas do ensino médio. Determinaram um assunto pra cada série e fizeram orientações durante um mês, porque dessa forma os alunos teriam um aprendizado mais efetivo”, explica a diretora Sandra Zanin. “No fim foi muito bom porque muitos trabalhos foram postados no YouTube, pra que mais gente pudesse ver”.

A jovem Maiara da Silva Siqueira, que está no 1° ano do Colégio Estadual de Segredo, desenvolveu um projeto sobre o Sistema Solar, com maquete e vídeo explicativo. “Confesso que foi uma experiência nova e com várias dificuldades, mas muito interessante e produtiva. A criatividade da professora foi genial, e a feira nos trouxe uma nova forma de fazer trabalho de casa, mesmo longe de todo mundo. Foi bastante produtivo”, diz.


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